Podemos considerar que existem dois grupos de pedagogias –
tradicionais e emancipadoras – que representam concepções antagônicas.
O primeiro grupo está preocupado com a reprodução e
conservação da sociedade, propondo práticas autoritárias de avaliação.
O segundo grupo assume uma perspectiva de transformação
social, objetivo com o qual a educação formal pode contribuir, incluindo práticas
de avaliação visando à autonomia do educando [e principalmente, formativa e
permanente, como instrumento de apoio à aprendizagem]
A função formativa da avaliação é a que mais corresponde ao
projeto de uma educação democrática e emancipatória. Para isso deve ser
pontual, diretamente relacionada a objetivos específicos previamente
trabalhados, visando correções de rumos e retomadas sobre aquilo que for
necessário, pontual e especificamente.
Avaliação geral, com objetivo explícito ou implícito de
“gerar nota”, embora tenha sido admitida durante algum tempo em nossa
sociedade, é hoje anacrônica e contradiz frontalmente com as práticas
emancipadoras, inclusivas e democráticas.
Corroboram com estes princípios, estudiosos e especialistas
contemporâneos como: Cipriano Luckesi; Paulo Freire; Dermeval Saviani, Jussara
Hoffman entre outros.
Veja nos LINKs ABAIXO, alguns dos argumentos e fundamentos dos autores sobre avaliação:
Efeitos aversivos das práticas de avaliação da aprendizagem
escolar
Avaliação e a Pedagogia de Paulo Freire
O QUE É MESMO O ATO DE AVALIAR A APRENDIZAGEM? Cipriano Carlos Luckesi
A AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM ESCOLAR: PARA ALÉM DA VERIFICAÇÃO DE RESULTADOS
Avaliação, ensino e as novas tecnologias
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